Wednesday, November 9, 2011

Case Coca-Cola - Erros, acertos e ações


Caso Coca-Cola -

O Case “New Coke” – da Coca-Cola

Em 1985, a Coca-Cola cometeu um impressionante erro de marketing.
Após 99 anos de sucesso, deixou de lado sua antiga regra “não mexa com a Mãe Coca” e abandonou a fórmula da coca-cola original. Em seu lugar surgiu a New Coke, com um gosto mais doce e suave.
A empresa anunciou o novo sabor com uma verdadeira festa de propaganda e publicidade. A princípio, em meio à grande divulgação, a New Coke vendeu bem. Mas as vendas logo caíram, à medida que um público atônito reagia.

A Coca-Cola recebeu grande quantidade de cartas e mais de 1.500 telefonemas diários de consumidores irados. Um grupo intitulado: “Old Cola Drinkers” iniciou protestos, distribuiu camisetas e ameaçou abrir um processo para que a Coca-Cola trouxesse de volta a sua fórmula antiga. A maioria dos experts de marketing previu que a New Coke seria o “Edsel dos anos 80”.

Após apenas três meses, os técnicos trouxeram a antiga Coca-Cola de volta. Agora denominada “Coke Classic”, era vendida lado a lado com a New Coke nas prateleiras dos supermercados.

A empresa afirmou que a New Coke continuaria sendo sua marca principal, mas, os consumidores tinham uma idéia diferente.
No final de 1985, o numero das vendas da Classic batia o da New Coke por dois a um nos supermercados. Em meados de 1986, as duas maiores fontes de renda da empresa, McDonald’s e Kentucky Fried Chicken, tinham voltado a servir a Coke Classic em seus restaurantes.

Uma reação rápida salvou a empresa de um desastre em potencial. Ela aumentou seus esforços em favor da Coke Classic e reduziu a New Coke a um papel secundário na estratégia. Em 1987, a Coke Classic era novamente a sua principal marca e a líder dentre os refrigerantes dos EUA.

A New Coke tornou-se a “marca de ataque” da Coca Cola. Usada como arma de campanha contra avanços da Pepsi, os anúncios da empresa ousadamente comparavam o gosto da New Coke com o da Pepsi.

Ainda assim, a New Coke conseguiu uma parcela de apenas 2% do mercado. Em 1989, a Coke Classic vendia mais do que a New Coke em uma proporção de 10 para 1. Na primavera de 1990, a empresa mudou a embalagem da New Coke e a relançou com um Novo nome: “Coke II”. No entanto, a maioria dos especialistas previu que a empresa simplesmente deixaria a marca desaparecer de cena.

Por que a New Coke foi introduzida? O que deu errado?
Muitos analistas culpam a pesquisa de mercado malfeita pelo erro. No começo dos anos 80, embora a Coca-Cola ainda fosse líder de mercado, ela estava lentamente, perdendo terreno para a Pepsi. Durante anos, a Pepsi construiu, com sucesso, o “Desafio Pepsi”, em uma série de testes transmitidos pela televisão, demonstrando que os consumidores preferiam o sabor mais doce da Pepsi.
No começo de 1985, embora a Coca-Cola ainda fosse líder do segmento, a Pepsi detinha a maior parcela das vendas nos supermercados, com uma vantagem de 2% (Não parece muito, mas 2% do enorme mercado de refrigerantes significam 600 milhões de dólares em vendas no varejo).

A Coca-Cola tinha que tomar uma atitude para deter o avanço da concorrente – a solução, segundo os técnicos, parecia ser mudar o seu sabor.
A Coca-Cola começou a maior pesquisa de mercado para um novo produto já feito na história da empresa. Ela gastou mais de dois anos e quatro milhões de dólares em pesquisas antes de definir a nova fórmula.
Conduziu cerca de 200.000 testes para definir o novo sabor do refrigerante – 30.000 só para a fórmula final. Em testes em que não se dizia ao entrevistado o nome dos refrigerantes oferecidos, 60% dos consumidores preferiram a New Coke em lugar da antiga coca cola e 52% consideraram-na melhor que a Pepsi. As pesquisas mostravam que a New Coke seria um sucesso. Então, a empresa efetuou o lançamento, no mercado, certa do seu êxito. Considerando-se tudo isso, o que aconteceu?

Analisando os dados, podemos ver que a pesquisa de mercado da Coca-Cola foi conduzida de uma maneira errônea. A pesquisa procurava saber, unicamente, a reação das pessoas ao novo sabor, não se preocupou em explorar os sentimentos dos consumidores diante da idéia de que eles deveriam abandonar a velha coca cola e substituí-la por uma nova versão. A pesquisa não levou em consideração os dados intangíveis – O nome Coca-Cola, sua história, sua embalagem, sua herança cultural e sua imagem junto ao “self coletivo”. Para muitas pessoas, a Coca-Cola é um símbolo americano, tal como o hot-dog, o hamburguer e a torta de maçã.
O significado simbólico da Coca-Cola provou ser mais importante para muitos consumidores do que o seu sabor. Uma pesquisa de mercado mais completa e minuciosa teria detectado essas importantes emoções.

Os gerentes da Coca-Cola fizeram um julgamento equivocado ao interpretar a pesquisa e planejar suas estratégias de acordo com os seus resultados. Por exemplo, eles consideraram o dado de que 60% dos consumidores preferiam o sabor da New Coke. Como um sinal de que o novo produto conquistaria o mercado – como um político que ganha uma eleição com 60% dos votos e se acha absoluto. Mas, não deram a devida atenção que os dados também mostravam que 40% ainda preferiam a coca cola antiga. Ao abandoná-lo, a empresa ignorou a grande parcela dos consumidores leais a Coca-Cola que não queriam mudança. A empresa teria feito melhor se tivesse deixado a coca cola antiga em paz e introduzisse a New Coke como uma extensão da marca, como fez posteriormente, obtendo sucesso com a Cherry Coke.

A Coca-Cola possui um dos mais avançados e bem gerenciados departamentos de pesquisa de mercado dos EUA. Os seus trabalhos de pesquisas sempre mantiveram a empresa no topo da roda da fortuna, o mercado dos refrigerantes, durante décadas. Mas a pesquisa de mercado está longe de ser uma ciência exata. Os consumidores são surpreendentes, e compreendê-los é tarefa simples, mas, não é fácil e exige muito mais que somente técnica de mercado.

Se a Coca-Cola pode cometer um grande erro em suas pesquisas de mercado, qualquer empresa também pode! Ou não?


Fonte: STONER, James A F., FREEMAN, R Edward, Administração. Rio de Janeiro: PHB, 1995



Veja matéria sobre a história da Coca-Cola mundial neste artigo (Monográfico) muito bem feito:
Publicação da Revista de Ciências Gerenciais - Volume XII - nº 15 - Ano 2008Por: Célia Maria Cassiano - Faculdade Anhanguera de Jundiaí - S.P.http://sare.unianhanguera.edu.br/index.php/rcger/article/viewFile/302/302



Veja este vídeo produzido pela coca-cola em Portugal. Foi testado a honestidade das pessoas. Muito emocionante. Trata-se de uma carteira deixada propositalmente no chão da loja do Benfica, com um ingresso para o jogo. Gravações com câmeras ocultas certificaram que 95% das pessoas devolveram a carteira e foram homenageadas no telão durante o jogo. Ainda existe integridade. E uma grande companhia se envolve com a índole de pessoas, muita ousadia dos publicitários responsáveis pela conta "Coca-cola".
vejahttp://blogs.jovempan.uol.com.br/propagandaemarketing/comercial-empolgante-da-coca-cola/

Tuesday, March 8, 2011

Dicas para evitar que a sua propaganda vá direto para o lixo

Acerte no folheto de divulgação

Da Redação...
Você já parou para pensar na quantidade de folhetos que, todos os dias, caem nas mãos de seus potenciais clientes? São pilhas deles. E a maioria vai direto para o lixo. Veja como impedir que os papéis distribuídos por sua empresa tenham o mesmo fim:






Marketing / publicidade







- Mostre de cara como sua mercadoria ou serviço pode ajudar o consumidor. "As pessoas querem saber logo qual é a relevância do produto em sua vida e não estão dispostas a ler um discurso enorme sobre a empresa", diz o vice-presidente executivo da agência de publicidade DM9DDB, Alcir Gomes Leite. Claro que em toda regra há exceção. Em alguns casos, pode ser importante contar um pouco da história do negócio para reforçar a credibilidade do que você tem a oferecer.
- Trate o leitor da forma mais pessoal possível. Para conseguir tal efeito, é essencial ajustar o vocabulário e o conteúdo do folheto ao perfil do público-alvo. Leve em conta características como; faixa etária, grau de escolaridade, classe social e os tipos de interesses.
Chamar o leitor de "você" também colabora com a sensação de proximidade. Nas malas-diretas, sempre que possível, tenha em cada folheto - e não só no envelope - o nome do destinatário.
- Capriche no visual(ARTE). Com visual "mambembe", cresce - e muito - o risco de seu folheto ir direto para a lixeira. Pior ainda: o leitor pode associar a imagem de seu negócio ao mesmo amadorismo do seu folheto. Na falta de dinheiro para contratar um fotógrafo ou bom ilustrador (designer), é possível recorrer aos chamados bancos de imagens, que vendem fotos e ilustrações.
- Evite recorrer a fotos de pessoas, lugares ou coisas sem nenhuma relação com seu negócio.
- Considere a possibilidade de utilizar fotos de clientes reais acompanhadas de depoimentos atestando como eles se beneficiaram de seus produtos ou serviços. Isso ajuda a mensagem a ganhar credibilidade.(credibilidade transferida)
- Não deixe de acrescentar no folheto o endereço de seu site na internet. É nesse espaço virtual que você pode detalhar e acrescentar informações.


Fonte: http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI80449-17200,00-ACERTE+NO+FOLHETO+DE+DIVULGACAO.html